Trazendo à memória
(Carollina Bittencourt)
(Carollina Bittencourt)
“Vá
depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela...”
Jonas
1:2
O
fato de o Senhor nos enviar, nos plantar em algum lugar, ou colocar
algo precioso em nossas mãos, tem muito mais a ver com o processo de
conhecermos a Ele do que simplesmente um direcionamento para servir a
alguém ou ser útil a um povo ou comunidade. Na verdade, o alvo de Deus,
antes de ser aquilo que podemos fazer, é o nosso próprio coração. Se
olharmos para a vida do profeta Jonas, perceberemos o quanto isso é
real. O primeiro propósito de Deus em enviá-lo a Nínive não era de
“usá-lo” para proclamar uma palavra de arrependimento, mas sim,
permitir que ele mesmo percebesse a sua falta de confiança em Deus,
motivações erradas e justiça humana (Jn 4:8).
Nínive
comportava pessoas que ODIAVAM os judeus, o que os levava a cometer
atrocidades contra este povo do qual Jonas fazia parte. Os homicídios
mais “sinistros” eram cometidos pelos ninivitas. Desta forma,
entendemos o motivo pelo qual Jonas tremeu de medo ao perceber da parte
de Deus que era para lá que ele deveria ir. A Bíblia mostra então, que
aos poucos, em cada situação, algo acontecia: Jonas prosseguia em
conhecer a Deus. Sim, cada situação proporcionava a ele esta
oportunidade: Conhecer os princípios que regem o caráter de Deus (Jn
4:4). A soberania, a justiça, as prioridades de Deus iam sendo
manifestas do início ao fim da missão de Jonas.
Pois é
exatamente assim com cada um de nós. Deus quer tratar conosco, muito
mais do que nos “usar”para fazer algo. O chamado é na verdade, uma
desculpa de Deus para que “fazendo algo”, O conheçamos mais.
“Conhecerei
e prosseguirei em conhecer-te, Senhor!”
Confissão: Confesso que a minha maior
motivação é conhecer ao Senhor, que o meu fazer seja apenas um reflexo
do meu amor por meu Deus.
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