Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes… (Mt 10.16.)
No hemisfério norte, há abundância de patos selvagens. Sua carne é saborosa
e, por isso, são caçados com freqüência. Uma das estratégias usadas
para apanhá-los é a seguinte: Os caçadores esvaziam o conteúdo de algumas
abóboras, deixando-lhe um pequenino cabo. Então, eles as colocam perto
do rio onde os bandos costumam fi car. Soltam a primeira abóbora nas águas
para que a correnteza a leve em direção aos patos.
Ao verem-na, eles voam assustados, subindo alguns metros. Voejam em círculos,
observando o “intruso” que passou por eles e retornam ao rio. Isso se sucede por
umas cinco ou seis vezes. Então os patos não mais se incomodam com a abóbora,
que passa em seu meio sem provocar nenhuma reação. Essa é a hora de apanhá-los.
Então, o caçador toma uma abóbora vazia e, segurando-a pelo cabo, vai
sob as águas até onde estão os patos. Ele escolhe o maior e o “puxa” para
dentro d’água pelos pés. Pobres patos selvagens!
Assim também acontece no mundo. Muitos “patos” são colhidos pelas armadilhas
do mal. As insinuações da tentação são muito sutis. No início há rejeição,
depois não mais se assustam. O coração não se incomoda mais com as coisas do
mundo. A pessoa, então, se torna presa fácil para o caçador de almas.
Mas, graças a Deus, que nos enviou Jesus para destruir o poder do inimigo
e nos libertar de todo o jugo das trevas e do pecado. Ele é o nosso bondoso
Pastor e nos ensina a permanecer sempre junto dele, e a sermos prudentes.
Você tem voado para longe das “abóboras” do inimigo? Esteja atento!
Sempre perto de ti, este, sim, é o meu lugar.
Tua voz quero atento escutar,
E jamais para trás vou olhar.
Não darei chance ao inimigo
De, pelos pés me alcançar.
Se em teus braços eu me refugiar,
Dos laços do mal, livre vou ficar.
PAI, SABEMOS QUE O INIMIGO É ASTUTO E MAU. SEU DESEJO É DE NOS DESTRUIR; MAS, EM CRISTO JESUS, TU NOS DÁS A VITÓRIA TOTAL. AJUDA-NOS A ESTARMOS SEMPRE JUNTINHO DE TI, ABRIGADOS EM TEUS FORTES BRAÇOS. AMÉM.
Por Ângela Valadão
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